exploração sexual

Idoso é preso no interior de Minas suspeito de atuar como 'cafetão' de adolescentes

Investigações apontam que homem também teria oferecido quantia em dinheiro às adolescentes em troca de favores sexuais

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
21/05/2024 às 18:10.
Atualizado em 21/05/2024 às 18:20
Delegacia de Pitangui (Divulgação / PCMG)

Delegacia de Pitangui (Divulgação / PCMG)

A Polícia Civil cumpriu, em Pitangui, região Centro-Oeste do Estado, mandado de prisão preventiva contra um homem, de 64 anos, suspeito de exploração sexual de adolescentes e de rufianismo - é quando o rufião, conhecido como cafetão, tem o objetivo de lucrar com a prostituição. A pena é de um a quatro anos de cadeia e multa.

Até o momento foram identificadas seis vítimas, com idades entre 15 e 17 anos, à época dos fatos. A prisão ocorreu nessa segunda-feira (20).

As investigações iniciadas em outubro do ano passado apontam que, entre abril de 2023 e fevereiro deste ano, o suspeito atraiu adolescentes do sexo feminino para a prostituição, oferecendo-as a “clientes” do sexo masculino em troca do recebimento de uma “taxa de intermediação”. Além disso, ele também teria oferecido quantia em dinheiro às adolescentes em troca de favores sexuais.

Após apurações, a Polícia Civil representou pela busca e apreensão em endereços vinculados ao investigado e também de uma adolescente, possível vítima de aliciamento para a prostituição.

"Durante as buscas, foram apreendidos aparelhos celulares, os quais foram submetidos à perícia técnica. O laudo do aparelho celular do suspeito revelou uma rede de contatos do investigado com, ao menos, 18 clientes e 13 mulheres, entre adolescentes e maiores de 18 anos, ambas aliciadas", informou o delegado responsável pelo inquérito policial, Douglas Taveira.

Permaneceu em silêncio

O homem foi localizado e preso na tarde de segunda-feira e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, onde optou por permanecer em silêncio. Em seguida, foi encaminhado ao sistema prisional.

O inquérito policial segue em andamento para identificar todas as vítimas e exploradores sexuais, podendo estes responder pelo crime previsto no art. 218-B, §2º, I, do Código Penal.

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