Vai responder em liberdade

Idoso toca partes íntimas de jovem interessada em alugar imóvel dele no interior de Minas

"A pena prevista é de reclusão de 1 a 5 anos", informou o delegado responsável pelas investigações em Cataguases

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 09/06/2025 às 16:03.Atualizado em 09/06/2025 às 16:12.
Inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, e o suspeito responderá em liberdade (Divulgação / PCMG)
Inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, e o suspeito responderá em liberdade (Divulgação / PCMG)

Um idoso foi acusado de importunação sexual durante a visita de uma mulher de 20 anos ao imóvel que ele estava alugando em Cataguases, na Zona da Mata. De acordo com a Polícia Civil de Minas, ao ser conduzida a um espaço mais reservado da casa, ela foi surpreendida por investidas libidinosas sem consentimento, sendo tocada de forma indevida e constrangida a contato físico de natureza sexual.

A Polícia Civil de Minas divulgou, nesta segunda-feira (9), que concluiu, na última sexta (6), o inquérito policial que apurou a denúncia de importunação sexual, que ocorreu no último dia 2 de junho.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Conrado Guedes, a conduta do investigado foi interrompida pela resistência da vítima, que prontamente se retirou do local e, orientada pelo companheiro, procurou auxílio policial.

"Ao término das investigações, que incluíram oitivas, análise de prontuário médico e coleta de provas testemunhais, o investigado foi formalmente indiciado pela prática de importunação sexual consumada, nos termos do artigo 215-A do Código Penal Brasileiro", explicou o delegado.

Ainda segundo Guedes, o delito, que não se configura necessariamente com violência ou grave ameaça, ocorre quando o agente, sem anuência da vítima, pratica ato libidinoso com o objetivo de satisfazer sua própria lascívia. "A pena prevista é de reclusão de 1 a 5 anos", salientou.

O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as providências cabíveis, e o suspeito responderá em liberdade.

"A agilidade na conclusão do caso - em menos de quatro dias - evidencia o compromisso permanente da PCMG com a apuração rigorosa de crimes contra a dignidade sexual, visando à responsabilização dos autores e à garantia de justiça às vítimas", concluiu o delegado.

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