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Publicado no DOU

Iepha-MG tem novo presidente após Operação Rejeito da PF

Paulo Roberto Meireles do Nascimento assume o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais após exoneração de João Paulo Martins

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 25/09/2025 às 12:04.

Paulo Roberto Meireles do Nascimento é o novo presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG). A designação foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (25).

Paulo Roberto é graduado em Arquitetura e Urbanismo pelo Instituto Metodista Izabela Hendrix e possui experiência nas áreas de planejamento urbano, patrimônio cultural e gestão pública.

A mudança na presidência ocorre após a exoneração de João Paulo Martins, citado na Operação Rejeito, da Polícia Federal. A operação investiga um esquema bilionário de corrupção envolvendo licenças ambientais para empresas de mineração.

Segundo as investigações, o ex-presidente do Iepha teria atuado para favorecer a mineradora Fleurs Global, inclusive isentando a empresa de apresentar relatório de impacto ao patrimônio arqueológico em área protegida. A operação também resultou na exoneração de outros dirigentes de órgãos ambientais do estado.

O Iepha é o órgão responsável pela formulação e execução das políticas públicas voltadas à preservação do patrimônio cultural em Minas Gerais, incluindo bens tombados, sítios históricos e manifestações culturais tradicionais.

A reportagem procurou  de João Paulo Martins e ainda não obteve retorno.

Operação Rejeito

A Operação Rejeito investiga um esquema bilionário de corrupção no setor de mineração em Minas Gerais. O grupo criminoso é acusado de pagar propina a servidores públicos para obter licenças ambientais fraudulentas, explorar minério de ferro em áreas protegidas e lavar dinheiro por meio de dezenas de empresas de fachada.

A Justiça Federal determinou a prisão de 22 pessoas, incluindo o diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), e o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em bens.

O esquema envolvia núcleos de articulação política, financeiro, jurídico e ambiental, com atuação direta de servidores públicos e empresários.

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