Enquanto Belo Horizonte passa por intenso período chuvoso, as infiltrações que assolam a Igreja São Francisco de Assis, projetada por Oscar Niemeyer na década de 40, não têm data para serem reparadas. O Hoje em Dia mostrou, em sua edição de segunda-feira (23), a situação preocupante em que se encontra o prédio tombado como patrimônio histórico nacional. A edificação faz parte do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que atualmente concorre a Patrimônio Cultural da Humanidade.

A Fundação Municipal de Cultura (FMC), responsável pelos reparos, anunciou que a obra será custeada pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, do governo federal. O Ministério das Cidades, órgão que repassa os recursos, aguarda o envio de uma lista de serviços que devem ser feitos no prédio. O documento está em processo de discussão e aprovação dos órgãos de patrimônio, nos níveis municipal, estadual e federal.

A FMC informou que não há a previsão de ação emergencial para interromper os estragos. As obras deveriam ter começado em abril, mas os técnicos encontram dificuldades. “A demora deve-se à necessidade da identificação de uma solução eficaz para o recorrente problema da infiltração”, informou a FMC, em nota.

Nesta terça-feira (24), por telefone, o assessor de imprensa daFundação Municipal de Cultura, Gustavo Mendicino, passou uma nova informação, esclarecendo que a manutenção da Igreja São Francisco de Assis, na Pampulha, é de responsabilidade da Arquidiocese Metropolitana de Belo Horizonte.

De acordo com Mendicino, à Prefeitura de Belo Horizonte cabe apenas a fiscalização se esta manutenção está sendo feita se for um bem tombado como patrimônio histórico da cidade, como acontece com o conjunto arquitetônico da Pampulha, ao qual pertence a igreja.

A PBH, ainda segundo o assessor, está ajudando a Arquidiocese ao inscrever a Igreja da Pampulha para receber verbas do PAC das Cidades Históricas.

Atualizada às 13h02

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