
Um incêndio de médias proporções atingiu uma mata próxima à estação de metrô José Cândido da Silveira, na região nordeste da capital. Funcionários do local não souberam confirmar o horário que as chamas começaram. Elas se espalharam e chegaram próximas à plataforma, mas por volta das 16h os seguranças foram acionados para evitar que o fogo atingisse os trilhos.
“Todo ano é a mesma coisa”, afirma José Alcântara, 55 anos, morador do bairro Santa Inês, nas proximidades da estação. “É ruim para quem precisa usar o metrô, mas ainda pior para quem sofre com alguma doença respiratória”, conta.
A mata em questão fica localizada no lado esquerdo da estação. Segundo testemunhas, as chamas se alastraram rapidamente, consumindo a vegetação rasteira e as árvores e ameaçando moradores da rua Timóteo, no bairro Santa Inês. Passageiros no local acompanhavam o combate às chamas. Os seguranças da estação chegaram a impedir o acesso à uma das plataformas de embarque.
Procurada, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informa que apesar das chamas, o funcionamento do metrô não foi afetado. No entanto, testemunhas que estavam no local afirmam que os trens não paravam na plataforma do sentido Eldorado e, quando paravam, impediam a entrada e saída de passageiros.
Militares do Corpo de Bombeiros chegaram ao local por volta das 16h30 para controle das chamas. O órgão informa que cerca de três mil litros de água foram gastos para extinguir o incêndio. Na plataforma, cinzas se acumulavam no chão e a fumaça afetava quem aguardava pelo metrô.
“É horrível este tipo de coisa”, lamenta Marly Angela Pashke, 58 anos, que desembarcou na estação durante o incêndio. “Se as cinzas chegaram aqui na plataforma, imagina o quão perto elas estavam?”, questiona.
As possíveis causa e autoria do incêndio seguem desconhecidas.
Assista:
(*) Colaborou Paulo Roberto Netto