Incêndios em BH, Juatuba e Tiradentes destroem cerca de 11,7 hectares de áreas verdes no Estado

Anderson Rocha
21/08/2019 às 11:07.
Atualizado em 05/09/2021 às 20:05
 (Divulgação/ Corpo de Bombeiros)

(Divulgação/ Corpo de Bombeiros)

Após fim de semana com incêndios que destruíram grandes áreas verdes na Mata da Baleia, em Belo Horizonte, e em zona rural no Triângulo, o Corpo de Bombeiros continua o combate a novos focos de chamas entre as noites dessa segunda (19) e terça-feira (20), novamente na capital, além da Grande BH e região Central. 

Em BH, cerca de 1,7 hectares do Parque Berutti, no bairro São Bento, na região Centro-Sul, foram destruídos na noite dessa terça. De acordo com os militares, aproximadamente 1500 litros de água foram utilizados no combate. Segundo a corporação, o fogo não chegou a atingir residências e não houve vítimas. 

Em outro caso de grandes proporções, na mesma noite, um condomínio de Juatuba, na Grande BH, foi atingido pelas chamas. Nesse caso, informações recebidas pelos militares dão conta que um fazendeiro de terreno vizinho ateou fogo ao seu pasto, causando a destruição da área verde, na altura do km 372 da BR-262. Nenhum imóvel foi atingido. Divulgação/ Corpo de Bombeiros

Incêndio em Juatuba: início supostamente criminoso

A corporação não soube informar a área queimada devido à má visibilidade no período noturno. A Polícia Militar de Meio Ambiente foi acionada devido à denúncia de se tratar de um incêndio com causa criminosa. 

A reportagem entrou em contato com Polícia Militar de Meio Ambiente de Betim, na Grande BH, corporação responsável pelo atendimento em Juatuba, mas foi informada pelo sargento Erick da inexistência de registro sobre o caso no sistema. 

1 km de fogo em Tiradentes

Era por volta das 18h45 da última segunda-feira (19) quando os militares de São João del Rei, na região Central do Estado, foram acionados para combater o fogo na Serra São José, área de preservação ambiental, localizada na divisa com Tiradentes.

De acordo com a corporação, o fogo era de difícil controle: além de atingir vegetações rasteiras, chegava a árvores de copas de mais de 15 metros, bambuzais e também trechos inacessíveis entre rochedos e pedras. O calor intenso, incluindo ventos fortes, também dificultou o trabalho, que durou cerca de três horas e contou com oito militares, além de cinco brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF). 

Ao fim do combate, a linha de fogo, que alcançava quase 1 quilômetro, foi debelada. Segundo os bombeiros, 10 hectares de área preservada foram queimados. 

"Graças à ação eficiente e rápida dos militares no combate às chamas, evitou-se uma destruição maior pois uma densa mata está localizada logo à frente e, caso fosse atingida, dificilmente o incêndio seria contido", afirmou a corporação, em nota.

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