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Risco à saúde

Indústria da bebida em MG cobra rigor na fiscalização e punição 'pesada' a envolvidos em adulteração

Sindbebidas pede ação firme das autoridades contra a falsificação diante do aumento dos casos de contaminação por metanol

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 02/10/2025 às 13:50.Atualizado em 02/10/2025 às 14:06.

O número de suspeitas de intoxicação por metanol chegou a 43 no país, após determinação de notificação imediata pelo Ministério da Saúde. A maioria dos casos ocorreu em São Paulo, mas há registros em investigação no Pernambuco e até no Distrito Federal, onde está internado o rapper Hungria, que cancelou a agenda de shows

Diante das possíveis contaminações, o Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral de Minas (Sindbebidas MG) cobrou das autoridades uma atuação mais rigorosa para coibir a produção, distribuição e consumo de bebidas falsificadas.

A entidade destaca que Minas tem papel estratégico no setor, sendo o estado com o maior número de produtores de cachaça e o segundo com mais rótulos de cervejas. "Combater o mercado ilegal é essencial tanto para proteger a saúde pública quanto para garantir a integridade dessa cadeia produtiva vital", informa nota do Sindbebidas. 

Distinção entre legal e ilegal

O sindicato enfatiza a necessidade de distinguir a indústria formal das práticas criminosas. Os produtores legalizados seguem padrões definidos por lei e são fiscalizados por órgãos competentes, enquanto o mercado ilegal se aproveita da falta de estrutura de fiscalização. Para o Sindbebidas, inclusive, as penas atuais são "brandas".

"O Sindbebidas MG defende o reforço urgente das ações de fiscalização por parte dos órgãos de vigilância sanitária, defesa do consumidor, justiça e segurança pública. A entidade também solicita investimento no aparelhamento do Estado e a aplicação de penalidades mais duras para os responsáveis por adulteração e falsificação".

Orientações para a proteção do consumidor

Para auxiliar consumidores e estabelecimentos a se protegerem contra a fraude, o sindicato emitiu as seguintes orientações:

  • Nota fiscal: Sempre exigir o documento para garantir a procedência e a legalidade do produto.
  • Preço: Evitar bebidas que estejam sendo vendidas com valores muito abaixo do padrão de mercado.
  • Local de compra: Comprar somente em locais de confiança, como supermercados, distribuidoras credenciadas, bares e restaurantes reconhecidos.
  • Embalagem: Observar a integridade de lacres, rótulos e dados impressos. Qualquer irregularidade pode ser um sinal de adulteração.
  • Descarte: Descartar garrafas de forma correta, preferencialmente inutilizando a embalagem para evitar que seja reutilizada por falsificadores.
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