
Pessoas mais novas e sem comorbidades. Esse é o perfil dos pacientes infectados com o novo coronavírus atualmente atendidos nas unidades de saúde em Belo Horizonte. O cenário mostra que a vacinação ajudou os idosos, que completaram o esquema de imunização com as duas doses corretamente. "Por outro lado, o adoecimento de pessoas mais jovens mostra que o vírus está mais agressivo", destaca o infectologista Estevão Urbano.
Membro do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da capital mineira, o especialista foi o entrevistado desta terça-feira (25) do Hoje em Dia ao Vivo. Durante o bate-papo, ele também comentou sobre a preocupação das autoridades sanitárias, neste momento, com a chegada da variante indiana ao Estado. A nova cepa já foi detectada no Maranhão. Aqui em Minas, Juiz de Fora, na Zona da Mata, investiga um suposto caso envolvendo um morador que viajou para a Índia e foi diagnosticado com a doença.

Estevão Urbano integra o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Belo Horizonte
Ainda não existem estudos que comprovem a agressividade dessa mutação e como ela vai reagir no organismo das pessoas. Apesar dessas incertezas, Estevão Urbano acredita que Belo Horizonte está mais preparada para enfrentá-la, bem como uma possível terceira onda.
O médico diz que os profissionais da saúde que cuidaram de doentes infectados com as outras variantes que circulam no Estado, como a de Manaus, aprenderam a lidar com as mutações.
O infectologista diz ainda que o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da PBH monitora e avalia diariamente os indicadores da evolução da Covid-19 na capital. Apesar de dois índices registarem aumento nos últimos dias, ainda é precoce avaliar se haverá um novo fechamento das atividades não essenciais na metrópole.
Acompanhe a entrevista na íntegra.