
O Brasil registra, a cada ano, cerca de 30 mil casos de hanseníase, doença infecciosa que afeta a pele, provocando deformações físicas, que muitas vezes tornam o paciente incapaz de realizar muitas tarefas. O país ocupa o segundo lugar mundial em número de registros da enfermidade, perdendo apenas para a Índia, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Cercada de preconceito - ainda chamada de lepra -, a hanseníase tem cura e o tratamento é eficaz se for feito assim que aparecerem os primeiros sintomas. Por isso, o Ministério da Saúde oficializou, em 2016, janeiro como o mês da conscientização sobre a doença. O Janeiro Roxo é uma campanha para fazer um alerta sobre a relevância do diagnóstico precoce.
O professor da Faculdade de Medicina da UFMG e referência técnica em hanseníase no Hospital das Clínicas, Marcelo Grossi Araújo, conversa com a repórter Maria Amélia Ávila, sobre a hanseníase, neste sábado (23), ao meio-dia. A live será transmitida pelo Instagram do Hoje em Dia.