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Jiboia de grande porte é capturada enquanto se alimentava de frango, no Sul de Minas

Júnia Rodrigues
jralmeida@hojeemdia.com.br
19/12/2022 às 10:12.
Atualizado em 19/12/2022 às 11:42
O animal foi solto pelos bombeiros em uma área de mata nativa, na zona rural, distante de residências (CBMMG)

O animal foi solto pelos bombeiros em uma área de mata nativa, na zona rural, distante de residências (CBMMG)

Uma jiboia de grande porte foi capturada pelo Corpo de Bombeiros, no último domingo (18), no Sítio Morro Agudo, próximo ao trevo do Japi, na zona rural de Guaxupé. A cobra foi vista por moradores enquanto ia se alimentar de um frango. 

Os militares relataram que a equipe de Salvamento Terrestre do 2º Pelotão de Bombeiros foi acionada pelos moradores que avistaram o animal e chegou ao sítio no início da noite de domingo. 

Para capturar a jiboia, foi usada uma pinça específica. O animal estava sem ferimentos aparentes e foi solto pelos bombeiros em uma área de mata nativa, na zona rural, distante de residências.

O que fazer ao avistar cobras?

Ao se deparar com cobras, o Corpo de Bombeiros orienta a não maltratar, não matar ou tentar a captura. “Por questões de segurança, trate todas como venenosas, mantenha a vigilância do animal a uma distância segura e acione o serviço de emergência do Corpo de Bombeiros através do número 193”,  explica. Os militares são profissionais capacitados para realizar a captura e soltura do animal em área segura.

Saiba mais sobre a jiboia

A jiboia é uma espécie de serpente grande e, apesar de ter fama de perigosa, não é peçonhenta, entretanto possui mordida dolorosa e pode causar infecção, conforme o Corpo de Bombeiros. 

Ela é membro da família Boidae e é encontrada em regiões tropicais da América do Norte, Central e do Sul, assim como em algumas ilhas no Caribe. 

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, nove subespécies são atualmente reconhecidas, embora algumas sejam controversas, sendo que no Brasil existem duas subespécies: a Boa constrictor constrictor (Forcart, 1960) e a Boa constrictor amarali (Stull, 1932). 

A primeira é amarelada, de hábitos mais pacíficos, e própria da região amazônica e do nordeste. O adulto pode chegar a quatro metros, embora raramente atinja essa marca. 

A segunda, jiboia-amarali, pode ser encontrada mais ao sul e sudeste, e algumas vezes, em regiões mais centrais do país. Ela pode chegar a um tamanho adulto de dois metros. Alimenta-se de pequenos mamíferos, principalmente ratos, aves, lagartos, entre outros. 

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