Em BH

Kalil diz que PBH não tem autoridade para proibir foliões: ‘se quer sair na rua, que saia’

Marina Proton
mproton@hojeemdia.com.br
01/03/2022 às 12:26.
Atualizado em 01/03/2022 às 12:47
 (Maurício Vieira / Hoje em Dia)

(Maurício Vieira / Hoje em Dia)

Mesmo diante da suspensão da realização dos blocos de rua durante o Carnaval de 2022, os belo-horizontinos não ficaram de fora da folia nos três primeiros dias de festa na capital mineira. Em diversas regiões da cidade, aglomerações foram registradas entre sábado (26) e segunda-feira (28), contrariando as recomendações em meio à pandemia da Covid-19. Os cenários, no entanto, não foram criticados pelo prefeito Alexandre Kalil (PSD). 

Nesta terça-feira (1º), durante entrevista concedida à imprensa, ele considerou que a administração municipal não teria autoridade para proibir que “ninguém saia na rua”.

“Nós estamos em uma democracia. Já pensou se eu for prender quem sai de abadá e batendo tambor na rua? Fizemos o que tínhamos que fazer, dentro de uma coerência técnica e sanitária. Se o povo quer sair na rua, que saia, não tem problema nenhum”, afirmou. 

Em BH, apenas festas privadas, com uso obrigatório de máscara e apresentação de um documento que comprove o ciclo vacinal completo contra a Covid-19, estão autorizados.

“Não queríamos 4 milhões de pessoas se aglomerando, e isso foi evitado, foi o principal objetivo disso. Agora, quem sair na rua, quem tocar tambor, sair gritando e cantando, o que a prefeitura vai fazer além de assistir? Legal, estão saindo, estão felizes. É uma cidade muito feliz. Apesar do que estamos passando, BH mudou de patamar. E não temos autoridade para proibir ninguém saindo da rua”, finalizou.

(*) Com Fernando Michel

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