Pampulha

Levada de ambulância: após mais de 30h de negociação, delegada da Polícia Civil deixa apartamento

Ela foi levada de ambulância para uma unidade de saúde na região Leste de BH

Pedro Melo
pmelo@hojeemdia.com.br
22/11/2023 às 17:18.
Atualizado em 22/11/2023 às 18:03
 (Maurício Vieira)

(Maurício Vieira)

A delegada da Polícia Civil que estava “presa” dentro de casa, no bairro Ouro Preto, na Pampulha, há mais de 30 horas, deixou o apartamento sedada no fim da tarde desta quarta-feira (22). Ela foi levada de ambulância para uma unidade de saúde na região Leste de Belo Horizonte. A energia e a água do imóvel chegaram a ser cortadas. Ainda não há detalhes sobre o estado de saúde da servidora.

De acordo com a advogada dela, Jucélia Braz, a policial saiu de forma espontânea. Segundo a defensora, a delegada abriu a porta do apartamento, no oitavo andar, e permitiu que os agentes entrassem.

Durante a saída, já na recepção do prédio, foi possível ouvir gritos e desentendimentos. Jucélia disse que a cliente estava nervosa com a quantidade de policiais no hall, o que gerou ainda mais desentendimentos. A todo momento, ela perguntava pela arma e pelo cachorro. A equipe médica conseguiu sedar a mulher.

O porta-voz da Polícia Civil, delegado Saulo Castro, informou que ela estava, em um primeiro momento, afastada por 'questões médicas' e que emendou um período de férias. Ela retornaria às atividades nessa terça-feira (21), mas não compareceu e enviou mensagens em seguida.

A situação teve início às 9h dessa segunda. A confusão teria começado após ela publicar que não queria voltar a trabalhar. Diante disso, colegas foram ao apartamento, sendo supostamente  recebidos a tiros diparados pela mulher.

Nas redes sociais, a delegada alegou sofrer assédio na Polícia Civil. Ela garantiu ter feito denúncias. Segundo a servidora, os agentes estariam na porta de sua casa sem mandado judicial ou determinação do hospital da PC. 

Em nota, a Polícia Civil informou que a situação está sendo acompanhada pelas equipes, com auxílio do Centro de Apoio Biopsicossocial e Corregedoria Geral da instituição, militares do Corpo de Bombeiros e equipes do Samu.

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