Um buraco de quase um metro de largura e aproximadamente 70 cm de profundidade, segundo a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) se abriu na rua Cabo Verde, próximo a esquina com rua Muzambinho, no bairro Cruzeiro, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde desta sexta-feira (21). O local foi liberado para o tráfego há dois dias, após onze meses interditado devido a um deslizamento de terra.   A área em volta do buraco está isolada e o trânsito foi impedido na rua somente três horas depois. A cratera, próximo do passeio, se abriu por volta das 15h. Um carro estava estacionado no local e o dono foi alertado por moradores próximos que o asfalto cedeu abaixo de uma das rodas do veículo, que só foi removido sendo puxado com cordas por outro automóvel. Em seguinda, a Comdec e a BHTrans foram acionadas.   A Comdec enviou técnicos ao local, mas informou que o caso não se trata de um novo deslizamento de terra ou é considerado como “desastre”. O buraco é tratado como manutenção de via. A assessoria de imprensa da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) também mandou uma equipe para vistoriar o local.   Técnicos da Defesa Civil informaram que empresa responsável pela recuperação do terreno, a construtora Edifica Engenharia, também já foi notificada, em caráter de urgência, sobre o assunto. Ainda não se sabe se a empresa fez a recomposição do asfalto ou se subcontratou outra empreiteira para o serviço.   A rua Cabo Verde foi oficialmente liberada na última quarta-feira (19), pela BHTrans, para o trânsito. As linhas de ônibus 2152 (Salgado Filho/Cruzeiro) e 5101 (Suzana/Cruzeiro) voltaram a circular pelo local, mas automóveis já eram vistos há algumas semanas passando pela via.   Deslizamento   Em 24 de dezembro de 2013 o asfalto da rua Cabo Verde começou a ceder, próximo a esquina com a rua Muzambinho. Uma cratera chegou a abrir no local e moradores de três prédios chegaram a ser retirados devido ao risco.   O problema teria sido causado por uma obra de terraplenagem em um lote vago na esquina das ruas, que foi afetado com as fortes chuvas do ano passado. A construtora responsável, a construtora Edifica Engenharia, foi obrigada pela prefeitura a restaurar o trecho.

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