Licença ambiental para construção de hospital na zona Sul de BH é aprovada

Hoje em Dia *
28/01/2015 às 16:43.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:49
 (Ricardo Bastos)

(Ricardo Bastos)

Foi aprovada, na tarde desta quarta-feira (28), a licença ambiental para a instalação do Hospital Oncomed BH, em um terreno no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O local é a antiga sede do Instituto Hilton Rocha. A aprovação aconteceu durante reunião do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam), onde 12 conselheiros votaram a favor da licença, um votou contra e um se absteve do voto.     A obra já havia recebido parecer favorável do conselho em reunião realizada no dia 17 de dezembro. Nesta tarde, foram discutidos detalhes do projeto e apresentadas condicionantes para a construção do empreendimento.    Entre elas está a proibição de futuras ampliações das instalações da Oncomed e ainda a criação do Museu Oncomed da Serra do Curral. A ideia seria implantar uma espécie de corredor ecológico que contemple a Serra do Curral (entre o Taquaril e a Mineração Lagoa Seca), promovendo um espaço de desenvolvimento de programação visual voltado para a valorização, conscientização e sensibilização do patrimônio cultural do local.   O Comam pediu ainda que sejam estudadas formas, em conjunto com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), para revitalizar a Praça do Papa, desde que respeitado o projeto original. Outra medida que deverá ser adotada é a viabilização de um certificado de sustentabilidade ambiental da edificação, como, por exemplo, o selo BH Sustentável ou outro equivalente.   O investimento na nova estrutura, que irá oferecer atendimento oncológico, cardiológico e oftalmológico, será de R$ 180 milhões. No total, serão criados 220 leitos.   De acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, o ideal seria a existência de três leitos para cada mil habitantes. Nessa perspectiva, Belo Horizonte teria um superávit de 2,6 mil leitos, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, o número leva em conta leitos para todas as especialidades, sem diferenciação para pacientes oncológicos, e desconsidera, ainda, a população que vem de outras regiões para se tratar na capital, sobretudo da Grande BH, que tem mais de 5,7 milhões de habitantes.    Atualizada às 16h55.   * Com informações de Patrícia Santos Dumont

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