Um líder religioso de 57 anos, suspeito de abusar sexualmente de uma jovem de 25, foi indiciado por estupro em Januária, no Norte de Minas. De acordo com a Polícia Civil (PC), a investigação teve início em 3 de agosto de 2024, após a vítima procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da cidade. 

A mulher relatou que havia procurado o homem para trabalhos espirituais, momento em que ele teria exigido dinheiro e objetos para rituais. Posteriormente, sob alegações de orientações espirituais, passou a violentá-la sexualmente.

Segundo a vítima, os abusos ocorreram em diferentes situações, inclusive sem o uso de preservativo. Além disso, o líder religioso fazia ameaças, afirmando que "entidades" poderiam prejudicar a mulher, caso não obedecesse. 

Ela também disse ter sido obrigada a ingerir comprimidos abortivos durante um dos abusos. Temendo represálias, a vítima acabou cedendo às investidas.

“O investigado utilizava-se de manipulação psicológica e da fé da vítima para cometer os crimes. A prisão preventiva foi fundamental para garantir a segurança dela, além de assegurar a continuidade das investigações”, afirmou a delegada Natália Moura. 

O suspeito foi preso em 3 de julho deste ano, e a conclusão do inquérito foi divulgada nesta quinta-feira (21).

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