
Cem anos de devoção e fé marcam a história da Arquidiocese de Belo Horizonte, que pode ser conferida em uma exposição no Museu Mineiro, do Circuito Cultural da Praça da Liberdade, no bairro Funcionários, na região Centro-sul da capital. Mas corra, porque a mostra só fica em cartaz por mais dez dias, até o próximo dia 13.
A exposição oferece ao visitante uma viagem no tempo, que começa em 1921. Inúmeros painéis contam a trajetória da Arquidiocese, ao longo de um século de existência.
E tem até um mapa que mostra a área de atuação, integrando um território com aproximadamente 1500 comunidades de fé, em 28 municípios.
A seleção do acervo revela detalhes curiosos como as indumentárias cerimoniais que vestiram os quatro arcebispos metropolitanos, além de esculturas sacras e objetos usados nas celebrações religiosas.
De acordo com a coordenadora-geral do memorial da entidade, Maria Goretti Gabrich Fonseca, a linha do tempo reflete, também, boa parte da história de BH. “A exibição retrata os quatro arcebispos que passaram pela Arquidiocese, desde Dom Cabral até o Dom Walmor, mostrando as suas maiores obras. Além disso, ela praticamente conta toda a história de BH, já que o maior patrimônio é daqui”, explicou.
A estudante de artes plásticas, Larissa Lopes Campello, de 34 anos, visitou o Museu Mineiro nessa quarta-feira (2). Ela contou que achou interessante a forma como a exposição relacionou a trajetória da Arquidiocese com a Arte Sacra. “Vale muito a pena conhecer, porque tem inúmeras peças que se relacionam com mostras do Barroco e o Rococó mineiro. Foi bacana conhecer o trabalho social que a Arquidiocese vem desenvolvendo ao longo de todo este tempo”, afirmou.
Leia também