Cerca de 300 toneladas de sabão em pó falsificado foram apreendidas nas cidades de Divinópolis e São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste mineiro. A operação é um desdobramento das investigações que resultaram em outras duas grandes apreensões do produto, de aproximadamente 75 toneladas, em Nova Serrana - mesma região - nos meses de junho e agosto do ano passado. Um dos responsáveis pelos galpões foi preso.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) também foram apreendidos dois caminhões, seis carretas, três empilhadeiras, três betoneiras, três esteiras de produção, 13 balanças digitais, milhares de lacres e caixas de papelão falsificados para a embalagem do produto, dois aparelhos celulares e  diversos livros com anotações contábeis e de funcionários.

A Vigilância Sanitária e a Receita Estadual foram informadas e compareceram aos galpões. A empresa responsável pela marca foi autuada por sonegação fiscal e tem prestado apoio técnico e logístico necessário.

Início das investigações

As investigações começaram em junho de 2021, a partir de uma denúncia anônima, na cidade de Nova Serrana. Na ocasião, policiais civis identificaram dois galpões onde era feito o armazenamento do material utilizado para a fabricação do sabão em pó falsificado. Cerca de 50 toneladas do produto foram apreendidas. Em agosto do mesmo ano, uma segunda operação foi realizada, também em Nova Serrana, que resultou na apreensão de mais 25 toneladas de sabão em pó. 

Em dezembro, policiais de Itaúna receberam relatos de que haveria um galpão de armazenagem dos produtos falsificados na cidade. A partir das apurações, na madrugada desta segunda (14), um caminhão foi interceptado enquanto descarregava sabão em pó no bairro Industrial, em Divinópolis.

As equipes policiais identificaram o imóvel utilizado para armazenar as embalagens falsificadas e o responsável pelo galpão foi preso. No local, foram encontradas seis carretas carregadas com sabão. Em outros dois galpões, já na cidade de São Gonçalo do Pará, a PCMG localizou também toda a linha de envase da organização criminosa. As máquinas ainda estavam ligadas, mas os trabalhadores já haviam saído do local.

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