Belo Horizonte ainda precisa vacinar 45 mil crianças contra a poliomielite, doença que pode deixar sequelas permanentes. O número representa 42% do público-alvo - a meta é imunizar 95%. Na tentativa de ampliar a cobertura, a capital realiza desde 8 de agosto a campanha de vacinação, que teve neste sábado (20) o Dia D. 

Além da baixa cobertura contra a paralisia infantil, BH também enfrenta dificuldades para aumentar a proteção contra a Covid-19. Do grupo de 51 mil meninos e meninas chamados para receber a dose, apenas 5 mil compareceram. As informações foram dadas pelo diretor de promoção à saúde e vigilância epidemiológica da prefeitura, Paulo Roberto Correia.

Ele faz um apelo aos pais para que levem os filhos até os locais de vacinação. Entre os pontos, estão os parques Mangabeiras, Municipal e Guanabara. Pela manhã, o movimento foi pequeno.  A expectativa é de maior adesão à tarde. “Até pela questão do tempo, a gente gostaria que todas as crianças comparecessem com os pais para participarem dessa campanha”.

Paulo Roberto lembra ainda que uma ação semelhante, realizada no Dia dos Pais, nos shoppings da capital, teve resultado positivo: "Vacinamos mais de mil crianças nos nove shoppings”.

Adesão

A psicóloga Tatiane dos Santos Gonçalves levou a filha Sophia dos Santos Mauro, de 2 anos, para vacinar contra a poliomielite no Parque Municipal. "Minha filha nasceu em meio à pandemia, a gente quase não sai, essa é uma oportunidade de trazê-la em um local diferente".

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