
Iniciada na capital mineira em fevereiro de 2024, a vacinação contra a dengue segue bem abaixo do índice de cobertura recomendado pelo Ministério da Saúde (MS). Apenas 37% das crianças com 7 anos tomaram a primeira dose e só 13,3%, a segunda. Considerado todas as faixas etárias, 50,2% do público-alvo recebeu a primeira aplicação e somente 22% concluíram o esquema vacinal.
O estipulado pelo MS é de pelo menos 90%. Diante da baixa cobertura, a Prefeitura de Belo Horizonte fez nesta quinta-feira (7) novo apelo às famílias.
“A vacina contra a dengue é uma ferramenta fundamental na prevenção da doença, que pode ter consequências graves. Precisamos lembrar que prevenir é o melhor e mais seguro caminho. É fundamental que os pais e responsáveis levem as crianças e adolescentes às unidades. A vacina está disponível gratuitamente e é segura,”, afirmou a subsecretária de Promoção e Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.
Conforme a PBH, vários esforços têm sido feitos na tentativa de sensibilizar os moradores da capital sobre a importância do imunizante. Dentre eles, a expansão dos pontos de vacinação. Cada regional conta com dez locais. Os endereços podem ser verificados no Portal da PBH.
Entenda a vacinação contra a dengue
A vacinação é destinada a crianças e adolescentes de 6 a 14 anos. O esquema da Qdenga é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A orientação para quem teve diagnóstico recente de dengue é aguardar seis meses a partir do início dos sintomas para iniciar a imunização.
Caso a pessoa tenha dengue após tomar a primeira dose, não há alteração no intervalo entre as aplicações, desde que a segunda dose não seja administrada em um período inferior a 30 dias do início da doença.
Para a aplicação é obrigatória a presença dos pais, mães ou responsáveis legais. Além disso, é necessário apresentar (preferencialmente) o documento de identificação com foto ou Certidão de Nascimento, CPF, comprovante de endereço em Belo Horizonte e o cartão de vacina.
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