Manifestantes ocupam sede da Conab em BH para chamar a atenção para fome e miséria no país

Anderson Rocha
@rocha.anderson_
27/08/2021 às 15:50.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:46
 (Reprodução/ redes sociais/ MLB)

(Reprodução/ redes sociais/ MLB)

Manifestantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocupam, na tarde desta sexta-feira (27), a sede da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no bairro Santo Antônio, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O objetivo, segundo o grupo, é chamar atenção para a fome e a miséria no Brasil.

O protesto, chamado de Jornada Nacional de Lutas, é replicado nas capitais de estados como Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Pará e Bahia. Em BH, os integrantes do MLB denunciam "a política de fome, da morte e do desemprego do governo Bolsonaro".

"Paulo Guedes, com sua política anti-povo, não se importa com o descontrole da economia, com o aumento exacerbado dos preços, com a alta das contas de energia. Enquanto isso, milhões de brasileiros não têm onde morar, o que comer e onde trabalhar. A situação é difícil e, por isso, devemos nos mobilizar contra essa política da fome e do desemprego!", informou o MBL, em nota.

O movimento ainda afirma que o desemprego tem crescido exponencialmente no país, com mais de 30 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza e mais de 125 milhões vivendo com insegurança alimentar, ​​ou seja, sem acesso regular e permanente a alimentos, em quantidade e qualidade suficiente para a sobrevivência. "Isso tem acontecido mesmo com o Brasil sendo o principal produtor e exportador de grãos e carne no mundo", afirmou o grupo.

Vídeos e fotos do ato em BH e em todo o Brasil estão sendo postados nas redes sociais do MLB (clique aqui). 

Em nota, a Conab informou que a Superintendência Regional em Minas está fechada para atendimento ao público externo, em razão da manifestação. "Na tarde de hoje, representantes da Companhia e líderes do movimento estiveram reunidos para diálogo, ocasião em que foram ouvidas as reivindicações para futuros encaminhamentos necessários".

A reportagem procurou o Ministério da Economia, mas ainda não obteve retorno.

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