Marido acusado de matar vereadora deixa prisão após vencimento de temporária em Minas

Hoje em Dia
25/03/2014 às 11:28.
Atualizado em 20/11/2021 às 16:50

O homem apontado pela Polícia Civil como o autor do assassinato da vereadora Daniela Maria Carmo Paula deixou o Presídio de Leopoldina, na Zona da Mata mineira, no fim da noite de segunda-feira (24). Marcelo Barbosa Evangelista saiu da prisão por meio de alvará de soltura porque venceu o prazo de prisão temporária. Ele era marido na vítima. Conforme as investigações, o crime teve motivação passional. O homem matou a própria mulher por causa de uma traição. Ele foi preso durante cerco policial montado próximo a Juiz de Fora. O assassinato ocorreu no dia 17 de abril do ano passado, dentro do banheiro do Procon de Argirita, local onde a vítima trabalhava.    Barbosa foi visto entrando no Procon, no dia do crime, e testemunhas afirmam terem flagrado o suspeito percorrendo todo o trajeto que leva ao órgão. Elas ainda revelaram para a polícia que nenhuma pessoa desconhecida foi vista na proximidade.    Segundo a responsável pelas investigações, delegada Alice Batello, ao notar a chegada do marido, Daniela correu para dentro do banheiro do Procon para que ninguém a ouvisse discutindo com o companheiro. Amigos da vítima relataram que, sempre durante seus desentendimentos com o marido, a vereadora tinha esse hábito.   Daniela foi morta com um tiro de pistola calibre 380 na cabeça e a polícia suspeita que Barbosa tenha usado um silenciador. Ele esperou passar 15 minutos da morte da mulher e saiu do Procon pedindo socorro para ela. Antes do crime, Barbosa mexeu no celular da vítima, quando teria apagado as mensagens que a mulher trocava com o amante. Após matá-la, ele ainda foi para casa da mãe, tomou banho e lavou as roupas.   Ainda conforme a delegada, o marido da vereadora era usuário de cocaína e ficava extremamente agressivo devido à dependência química. A vítima era alvo constante das agressões do companheiro e, por isso, queria terminar o casamento de quase dois anos. Mas, Barbosa não aceitava o término da relação. Os dois viviam na mesma casa, onde dormiam em quartos separados. 

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