Considerado um dos principais pontos de encontro de Belo Horizonte, o Mercado Central nasceu em 1929 para centralizar o abastecimento da capital mineira, na época, uma jovem cidade de 31 anos e com apenas 47 mil habitantes. Foi o prefeito Cristiano Machado quem criou o espaço, ao unir duas feiras (uma que funcionava na Praça da Estação e outra na praça Rio Branco) em 22 lotes próximos à praça Raul Soares. Por anos, os feirantes ficaram instalados em barracas de madeira, no terreno descoberto. Só na década de 1960 houve a fundação de uma cooperativa e a posterior construção de um galpão coberto. Aos 85 anos – completados no último dia 7 de setembro –, o Mercado Central é um dos pontos turísticos mais lembrados de BH, tanto por moradores quanto por visitantes. Recebe mais de um milhão de pessoas mensalmente. Nos seus 14 mil metros quadrados, é possível encontrar de utensílios domésticos a queijos artesanais de toda parte de Minas. Pode-se dizer que lá também é a “meca” dos objetos de decoração mais rústicos. Na gastronomia, é possível degustar iguarias do cardápio regional mineiro: há como resistir ao famoso fígado com jiló, acompanhado de uma cervejinha gelada? Neste ensaio de imagens, o fotógrafo do Hoje em Dia Wesley Rodrigues capta cenas típicas do dia a dia desse gigante localizado em pleno Centro de Belo Horizonte. Pelas lentes, um pouco da vida do espaço, com a confraternização entre amigos, a escolha dos itens para o almoço, os objetos para presentear alguém ou mesmo enfeitar a casa. Uma visita que sempre vale a pena.