
Mesmo com o acordo que prevê aumento no número de viagens de ônibus em Belo Horizonte, os coletivos seguirão com menos horários do que os ofertados antes da pandemia da Covid-19. O acordo entre prefeitura, Câmara Municipal e concessionárias, firmado nessa quinta-feira (12), prevê melhorias no transporte público.
A expectativa é de que, a partir do pagamento de um subsídio de R$ 237,5 milhões às empresas, sejam realizadas, em média, 21 mil viagens por dia — antes da pandemia esse número chegava a 24,5 mil, conforme dados disponibilizados pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setra-BH).
Pandemia
O isolamento necessário para diminuir o contágio pela Covid-19 reduziu o número de passageiros, provocando consequente impacto financeiro para as empresas de ônibus. Por isso, o número de viagens reduziu. Em meio à inexistência de restrições devido à pandemia, o fluxo de passageiros aumentou, junto às reclamações de pontos e ônibus lotados. A oferta de viagens não acompanhou esse retorno.
Atualmente, são realizadas, em média, cerca de 13 mil viagens por dia. No primeiro dia útil após o recebimento do subsídio, as empresas de ônibus devem aumentar o número para 15 mil. Também haverá, no primeiro momento, aumento das viagens noturnas.
Após 15 dias úteis do primeiro aporte, outras 6 mil viagens devem ser acrescidas, totalizando 21 mil viagens por dia na capital mineira.
Sem aumento de passagem
Ficou acordado também que a passagem de ônibus não vai aumentar enquanto vigorar o subsídio; ou seja, até março de 2023 não devem acontecer alterações no valor das passagens em BH.