
Os metroviários de Belo Horizonte participam de uma assembleia nesta terça-feira (12) para decidir os rumos da greve do transporte sobre trilhos da capital. O encontro da categoria será às 17h30, na Praça da Estação, na região Central. A paralisação completa 20 dias amanhã.
A greve iniciada em 25 de agosto é motivada pela privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Minas, aprovada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Segundo o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro), a privatização terá como consequências a demissão dos concursados e o aumento da passagem. Os metroviários temem a demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam no Estado.
Durante a assembleia, pode-se decidir pela manutenção do movimento. Ou seja, o metrô continuará atendendo o público com apenas 60% da capacidade, em uma escala mínima definida pelo Tribunal Regional do Trabalho.
Ou podem decidir pela radicalização. Neste caso, a decisão que determina escala mínima será descumprida e o metrô será fechado totalmente, como ocorreu nos dois primeiros dias da greve.
A expectativa é de que a greve se estenda até o fim do processo de privatização.
Levantamento
Um levantamento da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) mostra que o movimento nas estações do metrô caiu cerca de 12%. Segundo a companhia, a média de usuários em dias úteis no sistema estava em mais de 100 mil. Nesta última sexta-feira (9), por exemplo, passaram pelas catracas das estações 92.100 usuários.
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