Pelo sexto dia consecutivo, as 16 estações de metrô de Belo Horizonte amanheceram fechadas. A greve dos metroviários teve início na última quarta-feira (14). Os trabalhadores são contrários a privatização do Metrô de BH, que vai ser leiloado na próxima quinta (22).
Mesmo com uma liminar, proferida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) na quarta-feira (14), determinando que os trens operem em escala mínima durante o período da greve, os servidores ainda não voltaram ao trabalho. Também foi estipulada uma multa de R$ 100 mil por dia em que a determinação não fosse cumprida.
Na última sexta, os sindicalistas se reuniram na estação central da capital e decidiram por manter o estado grevista Hoje, representantes do movimento e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos(CBTU-MG) vãos se unir em uma audiência de conciliação.
Greve do metrô
Esta é a terceira paralisação dos metroviários somente neste ano. A greve é uma resposta contra a privatização do transporte. A categoria tenta agora barrar o leilão marcado para 22 de dezembro, na B3, em São Paulo.
Segundo o Sindimetro, após a desestatização haverá uma demissão de quase 1,6 mil funcionários da CBTU que atuam em Minas. Além disso, os metroviários alegam que após a concessão haverá aumento de tarifa.
Segundo a CBTU, a paralisação total desta quarta afeta cerca de 100 mil usuários. Os trabalhadores afirmaram que a greve é por tempo indeterminado.