O Dia Nacional da Cachaça é comemorado nesta terça-feira (13). A data remete à liberação, em 1661, pela Corte Portuguesa, da produção e venda do destilado, reconhecido hoje como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas.

Seja na culinária, na versão pura ou em drinks variados, a cachaça ganhou força com o tempo. O Estado possui o maior volume de produção de cachaça de alambique do país.

“Hoje, 44% dos alambiques registrados no Brasil pelo Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento (Mapa) estão em terras mineiras”, destaca José Lúcio Mendes Ferreira, presidente da Expocachaça, a maior e mais antiga feira do segmento, nascida no território mineiro, e que reúne 20 estados produtores anualmente.

“Se a gente olhar em todos os aspectos, Minas está no processo de produção, de comercialização, político e de marketing”, diz.

Produto nacional

De acordo com dados do Comex Stat (Ministério da Economia), compilados pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC), entidade representativa do setor, a cachaça produzida em todo o país é exportada para 66 países, entre eles, Estados Unidos, Alemanha, Portugal e Itália.

O setor comemora, em 2022, um aumento de 62% nas exportações e o impulso no mercado interno.

No consumo interno, de acordo com relatório anual de bebidas alcóolicas da Euromonitor International, líder global no fornecimento de pesquisa de mercado, no comparativo entre 2021 e 2020, o crescimento foi de 30% em valor (atualmente, um mercado de R$ 15,55 bilhões) e 18% em volume (totalizando 469.725,2 milhões de litros).

O Dia Nacional da Cachaça é uma iniciativa do IBRAC, e é comemorado desde 2009 pelo setor produtivo. Atualmente, um projeto de lei que estabelece o dia 13 de setembro como Dia Nacional da Cachaça está em tramitação no Senado Federal.

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