Em boletim divulgado nesta quinta-feira (1º), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que foram registrados quatro casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox) em 24 horas. O total de infectados no Estado passou de 278 nessa quarta-feira (31) para 282 nesta quinta, segundo exames laboratoriais realizados na Fundação Ezequiel Dias (Funed), na Gameleira, região Oeste de BH. Outros 586 casos foram descartados e há 904 em investigação.
No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, até o fim da tarde dessa quarta, o país contabilizava 5.037 casos confirmados de Monkeypox, além de 5.391 suspeitos. A maior parte dos doentes está no estado de São Paulo, que já registrou 3.001 casos. Duas mortes causadas pela doença foram contabilizadas até o momento, sendo uma no Rio de Janeiro e outra em Minas – o paciente tinha comorbidades e faleceu em 28 de julho.
A vítima da varíola dos macacos em nosso Estado era um homem de 41 anos, residente em Belo Horizonte e natural de Pará de Minas, na região Metropolitana.
Dentre os casos confirmados em Minas, as idades dos pacientes variam de 18 a 61 ano e maioria é do sexo masculino. Apenas quatro foram contaminadas até hoje. Além disso, um paciente segue internado por necessidades clínicas.
Sobre a doença
Causada por um vírus, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada cuja pele esteja lesionada. O contágio pode se dar por abraços, beijos, massagens ou relações sexuais. A doença também pode ser transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.
Segundo o Ministério da Saúde, entre os principais sintomas da varíola dos macacos estão as erupções cutâneas ou lesões na pele; ínguas; febre; dores no corpo; dor de cabeça; calafrio e fraqueza. A recomendação é que as pessoas consultem um médico caso notem qualquer um desses sinais.
Na maioria dos casos, os pacientes apresentam sintomas leves, para os quais não há tratamento específico, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. Na semana passada, foram registrados no país os primeiros medicamentos prescritos para pacientes com risco de desenvolver formas graves de Monkeypox (pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos).
A SES-MG reforça que até o momento não foi registrada no país nenhuma infecção em primatas não-humanos (macacos e outros símios). Maltratar ou agredir animais é crime previsto em lei.
(*) Com Agência Brasil.
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