Pandemia

Minas deve ter novo pico de casos de Covid nas duas próximas semanas, diz secretário de Saúde

Gabriel Rezende
grezende@hojeemdia.com.br
30/06/2022 às 19:52.
Atualizado em 30/06/2022 às 20:01
 (Josenildo Almeida/Fotos Públicas)

(Josenildo Almeida/Fotos Públicas)

A alta de casos de Covid-19 deve chegar ao pico nas duas primeiras semanas de julho em Minas Gerais, informou o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, nesta quinta-feira (30), após reunião do comitê extraordinário do governo estadual para tratar do coronavírus.

A projeção é que os casos subam ainda mais do que a taxa atual. Conforme o comitê, a incidência da Covid subiu 122% nos últimos sete dias. "Esse crescimento é esperado e justificado por fatores sazonais, como o período de frio, maio e junho, e o pós-feriado de Corpus Christi, que também trouxe dados represados", afirmou Baccheretti.

Vacinação
O secretário aproveitou para afzer um apelo à vacinação, maneira mais eficaz de evitar casos graves da doença. Ele chamou a atenção, por exemplo, para a vacinação infantil no Estado, que ainda não atingiu 50% das crianças de 5 a 11 anos com a segunda dose.

"Apesar de não haver aumento significativo no número de internações de crianças com Covid-19 e de a adesão ter saltado 10% da última apresentação do comitê até hoje, a vacinação desse público é fundamental para evitarmos quadros graves de síndrome respiratória aguda grave", destacou.

Ainda conforme o secretário, a quarta dose da vacina é essencial para o público já convocado e a ampliação do reforço para todos os adultos é um caminho que complementará a imunização da população contra o vírus.

"A vacinação é nossa principal forma de proteção contra a Covid-19 e as formas mais graves da doença. Tanto que o aumento na incidência de casos não tem influenciado diretamente no volume de internações e nem de óbitos por coronavírus", destacou Fábio Baccheretti.

4ª onda?
Apesar do pico de casos previsto para as próximas duas semanas, o secretário ressaltou que não se trata de uma quarta onda do vírus. "A nossa taxa de letalidade é de 1,7%, contra 2,2% do Brasil. O indicador significa que a vacina salva vidas, evita mortes. Além disso, protege, pois a maioria dos novos pacientes que já estão imunizados têm sintomas leves, quadros tranquilos", observou.

Em Minas, 89,51% da população adulta tomou a primeira dose; 83,79% a segunda; 62,11% o primeiro reforço; e 17,50% a quarta dose. Entre o público infantil, 70,26% estão imunizados com a primeira dose e 44,91% com a segunda.

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