Monkeypox

Minas investiga 130 casos de varíola dos macacos; confirmados são 44

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
29/07/2022 às 13:44.
Atualizado em 29/07/2022 às 13:50
 (Cynthia S. Goldsmith / Centers for Disease Control and Prevention / Divulgação)

(Cynthia S. Goldsmith / Centers for Disease Control and Prevention / Divulgação)

Minas Gerais tem 130 casos de Monkeypox, também conhecida como varíola dos macacos, sendo investigados. Conforme o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, nesta sexta-feira (29), o número de confirmações da doença se manteve estável desde o último informe, quando 44 contaminações foram registradas. 

Outros 82 já foram descartados e dois casos foram classificados como provável. Ainda hoje, o Ministério da Saúde confirmou o primeiro óbito em decorrência da doença. O paciente, de 41 anos, estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, e tratava um câncer (linfoma).

De acordo com a SES-MG, até o momento, todos os pacientes que testaram positivo para a doença são do sexo masculino, com idades entre 22 e 48 anos e estão em boas condições clínicas. Além disso, em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados.

Confira quais cidades possuem casos confirmados da doença:

  • Belo Horizonte - 32
  • Cataguases - 1
  • Contagem - 1
  • Governador Valadares - 2
  • Juiz de Fora - 1
  • Mariana - 1
  • Santa Luzia - 3
  • Sete Lagoas - 3
  • Teófilo Otoni - 1

Causa

A monkeypox é causada por um vírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas.

Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, está presente na região da Bacia do Congo. A outra, com uma taxa de letalidade de 1% a 3%, encontra-se na África Ocidental e é a que deu origem ao surto atual.

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida de uma pessoa para outra por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. 

O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também pode ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

Tratamento

O tratamento se baseia em suporte clínico e medicação para alívio da dor e da febre. Um antiviral chamado tecovirimat, que bloqueia a disseminação do vírus, já é usado em alguns países, mas ainda não está disponível no Brasil.

A vigilância para a rápida identificação de novos casos e o isolamento dos infectados são fundamentais para se evitar a disseminação da doença. Pode ser necessário o período de até 40 dias para a retomada das atividades sociais. Mesmo que o paciente se sinta melhor, deve se manter em isolamento enquanto ainda tiver erupções na pele.

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por