Em Uberlândia

Minas investiga nove casos suspeitos de sarampo em crianças

Estado informou que pacientes estão "em bom estado geral", sob acompanhamento de equipes de saúde

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 29/10/2025 às 21:02.
Vacina é a principal arma contra a doença (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Vacina é a principal arma contra a doença (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Já são nove casos suspeitos de sarampo em Minas. A atualização dos registros sob investigação foi feita na noite desta quarta-feira (29) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG). Todas as notificações são de crianças, moradoras de Uberlândia, no Triângulo.

Os cinco primeiros pacientes não tinham registro da tríplice viral, dose que protege contra sarampo, caxumba e rubéola - a situação vacinal dos outros quatro não foi informada. Conforme a SES, as crianças encontram-se em bom estado geral, sob acompanhamento da equipe de Atenção Primária e da Vigilância Epidemiológica Municipal.

De acordo com a secretaria, desde as notificações iniciais, todas as medidas de saúde pública recomendadas foram desencadeadas, incluindo:

  • Investigação epidemiológica e coleta de amostras para diagnóstico laboratorial;
  • Monitoramento e acompanhamento dos contatos próximos;
  • Bloqueio vacinal seletivo nas áreas envolvidas;
  • Busca ativa de novos casos e intensificação da vacinação no município;
  • Orientação às unidades de saúde para notificação imediata e verificação do esquema vacinal 

Sarampo: doença grave que pode matar

O sarampo é uma doença altamente contagiosa e pode causar complicações graves, principalmente em crianças pequenas e pessoas não vacinadas. É transmitido pelo ar, por meio da tosse, espirro ou fala, e apresenta sintomas como febre, manchas vermelhas, tosse seca, coriza e conjuntivite.

A vacina tríplice viral é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação é feita aos 12 meses, com reforço aos 15 meses, e deve estar em dia em todas as faixas etárias conforme o calendário vacinal.

O Ministério da Saúde recomenda cobertura mínima de 95% para evitar a reintrodução do vírus.

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