Minas Gerais registrou mais quatro casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), doença que acomete crianças e está associada à Covid-19, e chegou a 107 diagnósticos positivos da doença. No momento, 49 notificações seguem em investigação, segundo dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Até a manhã desta quinta-feira (28), três mortes em decorrência de complicações da doença foram registradas no território mineiro. Os óbitos foram confirmados em março, abril e maio, em Juiz de Fora, também na Zona da Mata, Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e Barra Longa, também na Zona da Mata.
O balanço, atualizado semanalmente, não informa o sexo nem a idade exata das crianças. Até agora, 93 pacientes já receberam alta. Dos casos suspeitos, 169 foram descartados.
Balanço
Ao todo, 45 municípios tiveram pelo menos um registro da doença. Belo Horizonte é a cidade com mais casos, com 36. Contagem, na Grande BH, aparece na sequência, com oito. Montes Claros, no Norte de Minas, e Uberlândia, no Triângulo, têm cinco cada.
Betim, na Grande BH, tem quatro confirmações. Sete Lagoas e Ribeirão das Neves, três. Outras cidades, como Juiz de Fora, Ipatinga e Ibirité, tiveram dois registros. Confira a lista completa aqui.
A doença
Os pacientes diagnosticados com a enfermidade podem apresentar insuficiências respiratória e cardíaca, além de doença renal. Os principais sintomas são febre, manchas vermelhas na pele, conjuntivite, edema nos pés e nas mãos.
No Estado, a síndrome infantil foi registrada em crianças e adolescentes de até 14 anos. A maioria (55,3%) tem menos de 5 anos. Meninos foram os mais afetados e aparecem em 66% dos casos. Além disso, das crianças que tiveram a síndrome, 91,82% não apresentavam comorbidades.