Copa do Mundo

Mineira de coração, camaronesa que mora em BH vive expectativa do jogo: ‘hoje sou 100% Camarões’

Arthur Lage
@ArthurDL8
02/12/2022 às 15:14.
Atualizado em 02/12/2022 às 15:18
 (Arthur Lage / Hoje em Dia)

(Arthur Lage / Hoje em Dia)

O confronto entre Brasil e Camarões nesta sexta-feira (2), pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Mundo, tem um sabor especial para Verónique Douzaka, imigrante camaronesa que vive em Belo Horizonte há 10 anos.

“Hoje sou 100% Camarões. A gente sai do país, mas o país não sai da gente”, brincou. “Precisamos dessa vitória hoje para classificar, então vou mandar toda força e energia possível pro time sair com a vitória”, afirmou a camaronesa, que lembra da “partida vergonhosa” em 2014, quando o Brasil goleou por 4 a 1.

Verónique deixou a família e os quatro irmãos em Camarões aos 19 anos para fazer intercâmbio no Brasil e cursar letras na UFMG. Dez anos depois, ela ainda vive na capital mineira ao lado do namorado angolano Henderson Rodrigues e do filho de 1 ano, Luissy.

Vero, como é conhecida, faz pós-graduação em Linguística e dá aulas de francês, idioma nativo de Camarões. Ela disse que sempre foi apaixonada pela cultura brasileira e sonhava visitar o Brasil desde criança.

"Samba, futebol, as novelas brasileiras, que passam em Camarões, as praias. Eu sempre vi o Brasil como um país lindo", afirmou.

Segundo Verónique, ela veio para Belo Horizonte sem conhecer nada da cidade, mas logo se apaixonou pela capital e pelo povo mineiro.

"Gosto muito das pessoas e da comida mineira. Amo feijão tropeiro, frango com quiabo, pão de queijo e açaí. Não sei se conseguiria viver em outro estado”, afirmou. A camaronesa já havia visitado Brasília e Rio de Janeiro antes de vir para BH.

Ao lado do namorado atleticano Henderson , Verónique disse que era fã de Neymar “como todo camaronês”, mas que hoje “não liga tanto” para o craque brasileiro. Ainda assim, revelou que vai torcer pelo hexacampeonato da Seleção Brasileira na Copa.

"Sempre torço pelo Brasil e pelas outras seleções africanas. Existe uma proximidade muito grande nas nossas culturas".

Já Henderson contou que sonha em ver o filho "vestindo a camisa da Seleção Brasileira e do Atlético" e aposta que, um dia, Luissy herdará o uniforme 10 do do Brasil. Segundo ele, o filho será o “Neymar canhoto” da amarelinha.

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