Mineira presa na Tailândia foi condenada a 9 anos de prisão por tráfico internacional (Reprodução / Redes Sociais)
“Estamos desesperados com a possibilidade da minha irmã ser condenada a prisão perpétua ou pena de morte”. O desabafo é da estudante de enfermagem, Mariana Coelho, depois de receber mensagens de áudio da irmã, Mary Hellen, dizendo que estava presa na Tailândia, por tráfico internacional de drogas.
Mary Helen Coelho Silva, de 21 anos, natural de Pouso Alegre, no Sul de Minas, foi presa no aeroporto de Bangkok, na Tailândia, em 14 de fevereiro, junto de dois homens e 15,5 kg de cocaína. O grupo é investigado por tráfico internacional de drogas. No país asiático, esse tipo de crime é punido com pena de morte, dependendo da quantidade e das circustâncias.
A cocaína estava escondida em compartimentos secretos nas malas do grupo. Funcionários da alfândega encontraram nove quilos da droga. O restante foi descoberto com outro homem, que foi preso pouco depois pela polícia.
(Reprodução Redes Sociais )
Mary Hellen saiu de Pouso Alegre dizendo que iria para Curitiba (PR) se encontrar com o namorado que havia conhecido pelas redes sociais, segundo Mariana Coelho. "Ela mandou mensagens dizendo que estava tudo bem", relembra a irmã.
A família conta que não sabia que a jovem tinha envolvimento com tráfico de drogas e que ela não tem passagem pela polícia. Mary trabalhava como garçonete em uma churrascaria de Pouso Alegre. "Nossa mãe se recupera de um câncer e está em estado de choque com a prisão", conta Mariana.
A notícia da prisão só chegou para a família depois que própria jovem enviou uma mensagem de áudio chorando desesperada dizendo: "Pede para mandar a gente para o Brasil para responder lá. Tenta falar com a embaixada para poder entrar em contato aqui, tá bom?".
Mariana Coelho conta ainda que, depois da prisão da irmã, começou a pesquisar da internet sobre as leis da Tailândia para quem é preso com drogas e ficou ainda mais preocupada.
Agora, a família pede ajuda jurídica para extraditar Mary Hellen, para que responda pelo crime no Brasil.
De acordo com Mariana, foram enviados emails para o Palácio do Itamaraty pedindo ajuda e a informação da diplomacia brasileira de que o caso dela está sendo acompanhado e que um advogado teria que ser contratado pela família.
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