Monitoramento

Mineradora faz teste de sirenes de emergência em barragens nesta quarta, em Itabirito

Arthur Lage
arthur.lage@hojeemdia.com.br
17/01/2023 às 08:56.
Atualizado em 17/01/2023 às 08:57
 (Divulgação/Câmara Municipal de BH)

(Divulgação/Câmara Municipal de BH)

As barragens do tipo a jusante Maravilhas I e II na Mina do Pico, em Itabirito, na região Central de Minas, vão passar por testagens nessa quarta-feira (18), após a implantação de uma nova sirene de emergência que integra o sistema de alarme das barragens. 

Segundo a Vale, a ideia é ampliar a cobertura acústica no local. Será feito o comissionamento com o som real de emergência, com duração estimada de 7 minutos, para testar o funcionamento e verificar o alcance do som. A sirene poderá ser ouvida nas imediações da rodovia ITA-140, que liga os municípios de Itabirito, na região Central e Nova Lima, na RMBH.

De acordo com a mineradora, não será necessária nenhuma ação da comunidade, que poderá manter sua rotina normalmente.

As atividades são previstas no Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) e visam assegurar o adequado funcionamento do sistema de alerta sonoro.

Situação das barragens em Minas

De acordo com o relatório mensal da Agência Nacional de Mineração (ANM), 38 barragens estão em nível de emergência no Estado, sendo 27 no nível 1, oito no nível 2 e três no terceiro e mais preocupante nível.

A barragem de Maravilhas II se encontra no primeiro nível de emergência, enquanto a barragem de Maravilhas I não está na lista.

A Vale possui uma barragem no nível de alerta máxima, que é a Forquilha III, em Ouro Preto.

Vale lembrar que no modelo de barragem a jusante, a barragem é construída sobre ela mesma, no sentido da corrente dos resíduos, o que melhora a estabilidade da estrutura.

Já o modelo a montante, usado tanto no reservatório I da Mina Córrego do Feijão da Vale, em Brumadinho, na região metropolitana, como na barragem de Fundão da Samarco, em Mariana, na região Central, que se romperam, o dique inicial é ampliado para cima quando a barragem fica cheia, utilizando o próprio rejeito de minério como fundação da barreira de contenção. A barragem é elevada na forma de degraus, conforme vai aumentando o volume dos rejeitos.

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