Em decisão divulgada na última quarta-feira (28), o Ministério da Economia negou a liberação de novos recursos orçamentários para universidades e institutos federais. As instituições foram atingidas por diversos cortes e bloqueios de verbas este ano, e apenas pequena parte do dinheiro foi repassado.
Dirigentes de diversas instituições, incluindo a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, estiveram em Brasília nessa quarta com a expectativa de que a liberação dos recursos fosse viabilizada após a aprovação da PEC da Transição, além da autorização de novos créditos por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) e por decisões recentes do Supremo Tribunal Federal (STF).
No entanto, de acordo com a UFMG, a recomposição do corte de 7,2% do orçamento, ocorrido em junho deste ano, não se concretizou para as universidades e institutos federais, apesar da solicitação do Ministério da Educação (MEC) ao Ministério da Economia.
O Governo Federal teria deixado de repassar R$ 438 milhões. Com a negativa dessa quarta (28), a UFMG informou que encerrará 2022 com R$ 16 milhões a menos no orçamento.
“Tomamos diversas medidas para atenuar o quadro ao longo de todo o ano, mas a situação das universidades e institutos federais, incluindo a UFMG, continua muito delicada. Contávamos com a liberação desses recursos para fechar 2022, e a resposta negativa que tivemos terá impacto severo também no orçamento de 2023”, disse Sandra Goulart Almeida.
(*) Com portal da UFMG.
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