
Um homem de 28 anos foi preso, na tarde dessa quarta-feira (5), suspeito de abusar sexualmente de um estudante de 9 anos, dentro de uma escola municipal do Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Para a Polícia Militar, ele confessou que abusou do menino porque estava triste com o fim de um relacionamento e porque acreditava que a criança era homossexual. O homem já era procurado pela polícia há cinco dias e foi detido na Praça da Estação.
De acordo com o boletim de ocorrência, o homem relatou que, na sexta-feira (30), fez uso de drogas e se dirigiu à escola municipal onde trabalhava como monitor em um programa extracurricular. Após o fim da aula, ele teria abordado o garoto e perguntado se era homossexual. Depois, teria pegado a mão da criança e colocado sobre seu órgão sexual. Em seguida, conforme o relato do suspeito, teria fechado a porta da sala de aula e estuprado o menino lá dentro.
Na própria sexta, o monitor soube que a Polícia Militar estava atrás dele e saiu de casa, para dormir na rua. Depois, teria encontrado abrigo na casa do namorado.
A Polícia Militar informou que, na sexta-feira, o menino foi atendido no Hospital Odilon Behrens e a assistência social do município foi chamada para realizar um acompanhamento.
Por meio de nota a Secretaria Municipal de Educação, afirma que "o caso é considerado como gravidade extrema e tratado com severidade pela Smed". Segundo a secretaria, todas as providências estão sendo tomadas. Quanto ao suspeito, ele "foi demitido imediatamente", informou em nota.
Já em relação ao menino, a Smed esclareceu que "a criança e a família estão sendo acompanhadas pela escola. A criança também já está recebendo acompanhamento de órgãos especializados em defesa da criança e do adolescente vítimas de violações", informou.
Terceirizado
O prefeito da capital, Alexandre Kalil (PHS), se manifestou sobre o caso durante uma entrevista que concedeu a jornalistas na sede da prefeitura, na tarde desta quinta-feira (6). O mandatário assegurou que o suspeito não era servidor da prefeitura, e que prestava serviços terceirizados na escola. "Nós todos estamos tomando todas as providências, é lamentável", comentou Kalil.
(Com informações de Bruno Inácio)