
O Carnaval de rua de Belo Horizonte perdeu uma de suas principais expressões. Depois de lutar contra um câncer por mais de seis anos, morreu no início da tarde desta segunda-feira (11), em Belo Horizonte, o jornalista Ney Mourão, de 57 anos.
O velório será nesta terça-feira (12), no Cemitério de Belo Vale, em Santa Luzia, na Grande BH, na Capela da Saudade, das 11h às 15h. A cremação ocorrerá logo em seguida, apenas para parentes.
Solteiro, Ney deixa uma legião de amigos e centenas de admiradores cativados por seu brilhantismo e diversidade em levar alegria e ensinamento por onde passava.
Ney foi um dos co-fundadores da Associação dos Blocos de Rua de Belo Horizonte (Abra-BH) e do bloco Tamborins Tantãs, único de rua do Brasil com bateria composta apenas por uma ala de tamborins.
"Ney era uma referência para todos nós quando o assunto era Carnaval de rua em Belo Horizonte. Foi um guerreiro na luta contra o câncer. Mesmo doente, em uma cadeira de rodas, participou intensamente do último Carnaval", afirma o amigo e carnavalesco Robson Abreu, um dos fundadores da Abra-BH e do bloco Belô.
"Ney nunca perdeu a esperança e lutou até o fim. Hoje, nossos tamborins se calam, mas temos a certeza de seu legado permanecerá na história do carnaval de rua de Belo Horizonte", completa Robson.
Outro carnavalesco que lamentou a morte de Ney Mourão foi Kerison Lopes, da Liga dos Blocos de Carnaval da capital. "O Carnaval perdeu um grande carnavalesco, que se dedicou a manter vivo os blocos de ruas em BH", afirma.
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