Motorista confessa estupro de duas crianças em troca de guloseimas e dinheiro em Piumhi

Tabata Martins - Hoje em Dia
28/08/2013 às 16:30.
Atualizado em 20/11/2021 às 21:25

Um motorista de 47 anos confessou ter estuprado duas crianças em troca de guloseimas e dinheiro em Piumhi, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Cosme Sebastião Lázaro foi detido após ser denunciado por uma conselheira tutelar na noite dessa terça-feira (27), mas liberado em seguida.   De acordo com a denúncia feita à Polícia Militar da cidade, o motorista, morador do bairro Pindaíbas, praticava os abusos há dois meses e uma das vítimas, de 9 e 10 anos, era vizinha dele. Além disso, a conselheira tutelar afirmou que as duas meninas contaram para ela que Cosme dava gomas de mascar, balas e notas de R$ 2 e R$ 5 em troca de favores sexuais. As vítimas ainda revelaram que os estupros ocorriam dentro da casa do motorista, onde ele as beijava, abraçava e tentava penetração vaginal. Entretanto, o ato não chegou a ser feito, uma vez que as duas meninas reclamavam de dor e batiam no criminoso para que ele parasse. Porém, mesmo com a reação das crianças, Cosme ainda tinha o hábito de só deixar as vítimas irem embora depois de ejacular no corpo delas.   Segundo os policiais, a versão das duas meninas foi confirmada pelo motorista, que ainda disse praticar os abusos sexuais quase que diariamente e sempre que as crianças chegavam da escola, por volta de 16h30.   As meninas foram levadas para o hospital de Piumhi, onde foram atendidas e liberadas.   Comes foi encaminhado à companhia da PM, onde os policiais foram orientados a liberar o motorista pelo delegado plantonista de Passos, já que não houve flagrante e o município não tem delegacia de plantão. No entanto, a liberação foi feita com a condição de que o criminoso se apresentasse no distrito policial de Piumhi nesta quarta-feira (28). Em contrapartida, em contato com a Polícia Civil de Piumhi, a reportagem do Hoje em Dia foi informada que a apresentação de Cosme não foi solicitada e que ainda não há previsão para que o estuprador seja ouvido pelo delegado titular do município, que ainda nem recebeu a ocorrência.

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