Uma mulher de 46 anos morreu após lipoaspiração em uma clínica em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas, nessa segunda-feira (8). A profissional responsável pela cirurgia é biomédica e não possui licença para fazer procedimento. Ela foi presa e o local, interditado.
À Polícia Militar, o marido da vítima contou que a biomédica cobrou R$ 12 mil pela cirurgia e R$ 650 da consulta, além de não solicitar nenhum exame ou risco cirúrgico. Ele disse que deixou a esposa na clínica às 6h30. Horas depois foi informado que a mulher havia sido levada para o Hospital São João de Deus.
Na clínica, funcionários contaram aos militares que o Samu foi chamado para socorrer a paciente, que sofreu uma parada cardíaca e estava com cortes na região abdominal. A vítima foi internada em estado gravíssimo, mas não resistiu.
Segundo o boletim policial, a vigilância sanitária esteve na clínica, interditou o local e afirmou que a biomédica não tinha licença para executar procedimento cirúrgico invasivo. Os agentes afirmaram ainda que a profissional se recusou a apresentar o prontuário da paciente.
Segundo a Polícia Civil, a biomédica foi qualificada por exercicio ilegal de medicina e lesão corporal.
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