cautela

No 1º dia de liberação, há belo-horizontinos que ainda não abrem mão da máscara em locais fechados

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
28/04/2022 às 15:56.
Atualizado em 28/04/2022 às 16:14
 (Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

No primeiro dia em que o uso de máscaras em locais fechados deixou de ser obrigatório em Belo Horizonte, é possível perceber que boa parte das pessoas já dispensou o objeto. No entanto, na região Central da capital, a reportagem do Hoje em Dia observou, ao longo do dia, que mesmo com o fim da obrigatoriedade, muitas de pessoas ainda não abriram mão da proteção, principalmente quem trabalha em comércios, bares, restaurantes e com prestação de serviços. 

É o caso do Fernando de Lima, de 52 anos. Ele é barbeiro e tem uma loja no Edifício Maleta. Apesar de muitos clientes terem dispensado o equipamento de proteção, ele acredita que, em função da profissão, é necessário continuar usando.

No primeiro dia de liberação, o profissional conta que abre mão da máscara somente quando não há clientes na loja, mas volta a utilizar quando está atendendo. Ele compara o serviço de barbeiro com o de dentista, devido à proximidade com o rosto do cliente. 

“A gente fica muito próximo do cliente na hora de fazer a barba e o coronavírus é transmitido por gotículas de saliva", diz. Ele conta que vai continuar com esse procedimento em todos os atendimentos e que continua adotando medidas sanitárias, disponibilizando álcool em gel e máscara descartável.

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

A cozinheira Ana Gonzaga, de 53 anos, também defende a continuidade do uso das máscaras de proteção contra a Covid-19. Nesta quinta, ela foi ao Mercado Central para comprar material de trabalho e observou que muitas pessoas já abriram mão dos protetores faciais. 

“Acho que ainda não é o momento, precisamos usar a máscara por mais um tempo, principalmente em lugares onde tem mais movimento de pessoas. Vou continuar usando sempre que eu tiver contato com outras pessoas”, defende a cozinheira. 

Outra justificativa da profissional é que ela mora com a sogra, de 93 anos. Mesmo com toda a família vacinada, ela acredita que é mais seguro continuar com o uso do equipamento de proteção. 

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)


Liberado

Ainda no Edifício Maleta, a reportagem do Hoje em Dia encontrou  pessoas que aproveitaram o decreto municipal e já andam sem o acessório. 

Renata Silva trabalha próximo ao local e conta que sempre almoça no conjunto comercial. Ela explica que andar sem máscara já é comportamento comum em bares e restaurantes - mesmo quando ainda não era permitido - já que as pessoas bebem e se alimentam neste locais.

Na percepção dela, com o esquema vacinal em dia e a dose de reforço, é possível relaxar. Ela não faz parte de nenhum grupo de risco. 

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

André Peixoto também almoça no Edifício Maleta e percebeu que, neste primeiro dia, muitas pessoas que circulam pelo centro comercial deixou de lado o dispositivo.

Ele já recebeu três doses do imunizante contra a Covid e se sente seguro em circular sem a máscara, mas pontua que vai continuar utilizando em lojas comerciais e shoppings. Ele não faz parte e não convive com ninguém que faz parte do grupo de risco para Covid-19.

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

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