A nota de corte para entrar na UFMG dos alunos cotistas é bem próxima daqueles que ingressaram na universidade por ampla concorrência. Esse foi o resultado de uma análise realizada pelo Setor de Estatística da Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da principal instituição de ensino superior de Minas. O estudo mostrou que a nota de corte nas modalidades de cotas de escola pública, cor/raça e/ou renda foi em média igual a 94,8 por cento da nota da ampla concorrência.
O pró-reitor adjunto de Graduação, Bruno Teixeira, informou que, em alguns cursos, algumas modalidades de cotas têm nota de corte maior do que a da ampla concorrência. “Embora a diferença da nota de corte seja pequena, o impacto que a política de cotas teve no perfil socioeconômico do estudante de graduação é muito grande. Agora estudante de escola pública pode optar por concorrer apenas com estudante de escola pública”, avalia.
A política de cotas começou a ser implementada na UFMG em 2012. Antes disso, estudantes de diferentes condições socioeconômicas competiam em um mesmo vestibular. De acordo com a universidade, após a política de cotas, os ingressantes com renda familiar de até cinco salários mínimos tornaram-se maioria entre os estudantes da universidade.
Leia mais:
Pela primeira vez, negros são maioria no ensino superior público
Resultado do Enem 2019 será divulgado no dia 17 de janeiro