Obras

Nova concessão da BR-040 prevê duplicação de 163 km, faixas adicionais, ciclovias e passarelas

Estão previstos investimentos de cerca de R$ 8,7 bilhões nos 232,1 quilômetros

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
11/04/2024 às 20:09.
Atualizado em 11/04/2024 às 20:10
 (Marcello Casal jr/Agência Brasil)

(Marcello Casal jr/Agência Brasil)

Definida nesta quinta-feira (11), após leilão de relicitação, a concessão da BR-040, no trecho entre Belo Horizonte e Juiz de Fora, na Zona da Mata, vai durar 30 anos. O Consórcio Infraestrutura MG vai assumir a gestão da estrada.

O projeto prevê investimentos de cerca de R$ 8,7 bilhões nos 232,1 quilômetros. Veja o que está incluído:

  • 163,9 km de duplicações
  • 42 km de faixas adicionais
  • 15,3 km de vias marginais
  • 14,2 km de ciclovias
  • 8 passarelas
  • 57 pontos de ônibus
  • 5 postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF)
  • 1 ponto de parada e descanso para motoristas profissionais

O Consórcio Infraestrutura MG ofereceu o maior valor de desconto para o pedágio, de 11,21% sobre a tarifa base, fixada no edital em R$ 13,91. Assim, os motoristas poderão ter que pagar até R$ 12,35 em cada praça. O novo valor representa aumento de 96% sobre o que é cobrado atualmente (R$ 6,30). Os condutores só saberão o preço final após a assinatura do contrato.

Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo leilão, este foi o certame mais concorrido desde 2018. Foi também a primeira relicitação realizada pela ANTT, já que este trecho havia sido concedido à iniciativa privada, mas foi devolvido ao poder público em 2017.

Atualmente, o trecho é administrado pela concessionária Via 040. Desde 2014, ela responde pela rodovia na extensão que vai de Juiz de Fora até Brasília. O contrato firmado previa, entre outras coisas, que fossem duplicados mais 714,5 km da rodovia nos primeiros cinco anos. Segundo um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), até 2020, houve obras de duplicação em apenas pouco mais de 70 km.

Em 2017, a Via 040 alegou dificuldades financeiras e manifestou o desejo de devolver a concessão. Dois anos depois, um pedido para relicitação do trecho sob sua responsabilidade foi aprovado pela ANTT.

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