Novo laudo da UFJF confirma que água tratada do rio Doce está apta para consumo

Hoje em Dia
Publicado em 01/12/2015 às 16:35.Atualizado em 17/11/2021 às 03:10.
 (Leonardo Morais)
(Leonardo Morais)

Novo parecer da Comissão Técnica Científica da Universidade Federal de Juiz de Fora – Campus Governador Valadares (UFJF-GV) confirmou que as amostras de água coletadas nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) Centro e Santa Rita, retiradas do rio Doce, não apresentam indícios de insegurança para o consumo humano.

A informação foi divulgada nesta terça-feira (1º) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que recebeu o estudo na segunda-feira (30). Os laudos foram emitidos pelo laboratório Engenharia Química, Sanitária e Ambiental (Engequisa).

O parecer da UFJF-GV conclui, conforme o MPMG, que o processo de tratamento é capaz de baixar a concentração de elementos potencialmente tóxicos, removendo-os durante o processo de floculação/decantação.

No entanto, o parecer recomenda a continuidade do monitoramento da qualidade da água produzida nas ETAs, já que a composição da água do rio pode variar em virtude do clima e das chuvas.

As amostras de água e sedimentos foram coletadas nos dias 19 e 20 de novembro no rio Doce e nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) Centro e Santa Rita. Nas amostras coletadas diretamente do rio Doce, os elementos químicos chumbo, cromo e manganês estão acima do padrão estabelecido. Também foram encontrados metais nas amostras de sedimentos e, por isso, recomenda-se cuidado com o contato direto com a lama do fundo do rio Doce.

No último dia 27, a UFJF já havia analisado as amostras de água, a pedido do MPMG e, na ocasião, concluiu que a água tratada do rio Doce estava dentro dos padrões do Ministério da Saúde.

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