Quadrilha

Objetos furtados em residências de luxo em BH são recuperados em São Paulo

Em uma delas, os moradores foram submetidos a violência e os criminosos deixaram prejuízo superior a R$ 800 mil

Da Redação
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 21/03/2024 às 16:27.
Policiais encontraram, na residência de um dos envolvidos, as roupas utilizadas em outras ações criminosas, além de chaves mixas e tags de acesso a portarias eletrônicas (Divulgação / PCMG)

Policiais encontraram, na residência de um dos envolvidos, as roupas utilizadas em outras ações criminosas, além de chaves mixas e tags de acesso a portarias eletrônicas (Divulgação / PCMG)

A Polícia Civil de Minas conseguiu recuperar diversos objetos furtados em residências de luxo na região Centro-Sul de Belo Horizonte no fim do ano passado. O material foi encontrado em São Paulo. A ação ocorreu na última terça-feira (19) e divulgada nesta quinta (21).

De acordo com as investigações, três ocorrências foram registradas com o mesmo modo de atuação dos suspeitos. Policiais da 1ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, pertencente ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), apuraram que os envolvidos são integrantes de uma organização criminosa que atua nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas.

Segundo registros criminais, somente em uma residência foram subtraídos, mediante violência aos moradores, objetos e valores de quantia superior a R$ 800 mil. Um veículo, utilizado em um dos furtos no Rio Grande do Sul, foi apreendido. Dois suspeitos, de 22 e 38 anos, foram identificados.

Modo de atuação

Apurações apontam que os suspeitos faziam uso de boas vestimentas para acessar os condomínios. Policiais encontraram na residência de um dos envolvidos, as roupas utilizadas em outras ações criminosas, além de chaves mixas e tags de acesso a portarias eletrônicas. Foi levantado que os dispositivos eram utilizados de forma furtiva, com intuito de ludibriar porteiros.

A informação do não funcionamento da tag confundia o funcionário, que por sua vez liberava o acesso às dependências comuns dos condomínios. Assim, os investigados obtinham livre acesso para a escolha do apartamento que iriam cometer o crime.

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