
Leste, Jequitinhonha, Nordeste, Noroeste, Triângulo do Norte, Sudeste e Vale do Aço apresentam maior ocupação
Os dados desta terça-feira (16) do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde revelam um dado que mostra como a pandemia de Covid-19 está longe de ser controlada e como a situação em termos da estrutura hospitalar merece cuidado. Em sete das 14 macrorregiões nas quais o Estado é dividido pela pasta, a ocupação de leitos de UTI, não só pelo coronavírus, mas também por outras patologias, é superior a 90%, o que configura o colapso. Em cinco delas - Leste, Nordeste, Jequitinhonha, Triângulo Norte e Vale do Aço, o número chega aos 100%. Ainda que considerando o caráter dinâmico da estatística (há pacientes que podem ter saído da terapia intensiva ainda não registrados), a oferta é mínima, quando não inexistente.
Nas regiões Sudeste (que tem Juiz de Fora como pólo) e Noroeste (Patos de Minas), os índices verificados são, respectivamente, de 92 e 91,2%. Em termos de internações em UTI provocadas pela Covid-19, a maior percentagem é verificada no Leste - 34,2% do total. Juntas as sete microrregiões contemplam 329 municípios (38,6% dos 853 do Estado) e uma população estimada em 6.433.939 habitantes, ou 31,5% do total.
A situação também piorou em Belo Horizonte, com ocupação de leitos estimada em 79%, o que levou a Prefeitura a a adiar a entrada em vigor da terceira fase das medidas de relaxamento da quarentena, prevista para a última sexta-feira.