Aedes aegypti

Operação combate o mosquito da dengue em Venda Nova; moradores pedem mais ações

Neste ano a prefeitura já aplicou o inseticida em mais de 13 mil imóveis de BH.

Raquel Gontijo
raquel.maria@hojeemdia.com.br
16/02/2024 às 09:21.
Atualizado em 16/02/2024 às 10:33
 (Valéria Marques / Hoje em Dia)

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

Uma série de casas na rua Luiz Fernando, bairro Sinimbu, em Venda Nova, em Belo Horizonte foram dedetizadas, em uma ação estratégica de combate ao mosquito Aedes aegypti, na manhã desta sexta-feira (16). A regional está entre as que mais registram casos de dengue na capital.

Neste ano, conforme a Prefeitura de BH (PBH), já foram aplicados inseticidas em mais de 13 mil imóveis da capital. A ação de hoje ocorre na área de abrangência do Centro de Saúde Rio Branco.

O aposentado Francisco Pereira Coelho, de 73 anos, mora na rua Luiz Fernando e teve o impovel dedetizado. “Eu acho que é necessário, mas tem que ser feito com mais frequência, e não saltar nenhum imóvel, tem que pegar todos. Por exemplo, dedetizou minha casa mas saltou a casa do vizinho. A casa dele é cheia de mato, deve ter um tanto de foco de dengue lá”, alerta o morador. 

Segundo a PBH, o inseticida aplicado pelos Agentes de Combate a Endemias (ACE) combate também a transmissão de outras arboviroses, como chikungunya e zika. O produto elimina o mosquito já na fase adulta, período em que a fêmea do Aedes aegypti transmite a doença. 

Operação de combate

De acordo com o executivo municipal, as atividades de combate ao mosquito são planejadas e definidas conforme avaliação técnica de cada território, considerando os aspectos epidemiológicos (ocorrência de casos humanos), entomológicos (densidade vetorial do Aedes aegypti) e operacionais de cada área analisada. Os moradores deixam as casas durante a dedetização.

Para a Silva Alves, de 70 anos, dona de casa, a iniciativa é válida, mas deve ser reforçada com outras ações. “Eu acho bom mas tem que conscientizar mais as pessoas, porque isso aqui vai fazer uma vez só. E os lotes que estão com mato, sem capinar? Acho que tem que ter conscientização, ou então a prefeitura até multar. Se a pessoa não quer limpar ‘por bem’, que limpe ‘por mal’. Não é só um morador fazendo tudo certo, tem que ser o bairro todo”, observa.

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