Egrégora

Operação da PF desarticula quadrilha que fraudou R$ 11,5 milhões da Previdência em Minas

Grupo criava pessoas fictícias, falsificando certidões de nascimento, documentos e comprovantes de residência para fraudar o INSS

Do HOJE EM DIA
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Publicado em 06/05/2025 às 10:18.
 (PF/Divulgação)
(PF/Divulgação)

Uma operação da Polícia Federal (PF), batizada de Egrégora, deflagrada na manhã desta terça-feira (6), mira um grupo criminoso investigado por fraudes milionárias contra os cofres da União. A ação cumpre três mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão em Belo Horizonte e nas cidades de Betim e Contagem, na região metropolitana da capital mineira. 

De acordo com as investigações da PF, o prejuízo estimado gira em torno de R$ 11,5 milhões. O grupo criminoso desenvolveu um esquema sofisticado para fraudar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que consistia na criação de pessoas fictícias e na falsificação de documentos como certidões de nascimento, identidades e comprovantes de residência. O principal alvo das fraudes eram os benefícios assistenciais destinados a idosos de baixa renda.

"A maioria das fraudes envolvia benefícios assistenciais para idosos de baixa renda. Dez idosos se passaram por 40 pessoas fictícias, e os fraudadores receberam valores indevidos por quase 20 anos", detalhou a PF.

Além do prejuízo já causado, a PF informou ainda que a operação Egrégora conseguiu evitar um dano adicional de mais de R$ 5,2 milhões aos cofres públicos. Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa, cujas penas, somadas, podem chegar a vários anos de prisão. As investigações prosseguem para identificar outros possíveis envolvidos e a extensão total da atuação da quadrilha.

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