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'Rejeito'

Operação mira esquema bilionário de corrupção e danos ambientais no setor de mineração em Minas

Operação Rejeito cumpre 79 mandados de busca e apreensão e bloqueia R$ 1,5 bilhão em ativos ligados à organização criminosa

Do HOJE EM DIA
portal@hojeemdia.com.br
Publicado em 17/09/2025 às 06:59.Atualizado em 17/09/2025 às 09:04.

A Polícia Federal (PF), em uma ação conjunta com a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal, deflagrou nesta quarta-feira (17) a Operação Rejeito, que investiga um grupo criminoso responsável por crimes ambientais, corrupção e lavagem de dinheiro em Minas Gerais.

De acordo com a PF, a ação visa desmantelar uma organização que, segundo as investigações, teria lucrado pelo menos R$ 1,5 bilhão com atividades ilegais. As autoridades estão cumprindo 79 mandados de busca e apreensão e 22 mandados de prisão preventiva.

Além disso, a Justiça Federal determinou o afastamento de servidores públicos envolvidos, o bloqueio de R$ 1,5 bilhão em ativos e a suspensão das atividades das empresas participantes do esquema.

"O grupo investigado teria corrompido servidores públicos em diversos órgãos estaduais e federais de fiscalização e controle na área ambiental e de mineração, com a finalidade de obter autorizações e licenças ambientais fraudulentas. Essas autorizações eram utilizadas para usurpar e explorar irregularmente minério de ferro em larga escala, incluindo locais tombados e próximos a áreas de preservação, com graves consequências ambientais e elevado risco de desastres sociais e humanos", informou a PF em nota.

As investigações também apontam que a organização agia para neutralizar a atuação do Estado, monitorando autoridades e dificultando as apurações. O dinheiro obtido com os crimes era lavado por meio de diversos artifícios para ocultar a origem ilícita.

Além dos R$ 1,5 bilhão em lucros já identificados, a PF informou que a organização criminosa tem projetos em andamento com um potencial econômico superior a R$ 18 bilhões.

Os investigados podem ser indiciados por crimes ambientais, usurpação de bens da União, corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de investigação.

(PF/Divulgação)

(PF/Divulgação)

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