
Sete pessoas foram presas suspeitas de participação no chamado "Golpe do WhatsApp", em que dados pessoais de usuários eram usados para a prática de estelionato. Por meio da Operação Camaleão, realizada pelo Ministério Público e pela Polícia Militar de Minas Gerais com apoio das instituições do Mato Grosso, o grupo foi preso nessa quarta-feira (6) no Estado do Centro-Oeste.
Segundo as investigações, a quadrilha aplicou golpes em diversos estados brasileiros, e gerou prejuízos estimados em R$ 1,8 milhão. Só em Minas Gerais, há mais de 40 registos de notícia-crime.
As apurações da operação começaram em junho de 2021, mas as autoridades acreditam que os criminosos tenham iniciado os golpes antes desse período. Segundo a porta-voz da PM, major Layla Brunnela, além das prisões preventivas dos sete suspeitos, foram expedidos 14 mandados de busca e apreensão que resultaram no confisco de celulares, chips telefônicos, computadores, pen-drives e outros materiais usados no crime.
"Em apenas uma residência foram encontrados 58 chips de celular", contou a militar. Os suspeitos foram trazidos para BH na noite dessa quarta, e vão responder pelos crimes de estelionato mediante fraude eletrônica, falsa identidade, organização criminosa e lavagem de dinheiro.