Operação 'Sétimo Mandamento' apura fraudes em imóveis de igrejas em Teófilo Otoni

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
02/07/2020 às 21:07.
Atualizado em 27/10/2021 às 03:55

As polícias Civil e Militar, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) deflagraram nesta quinta-feira (2) a operação “Sétimo Mandamento”, que investiga fraudes em imóveis de institutos de assistência social e de igrejas de Teófilo Otoni, no Norte de Minas. 

As investigações apontam que os suspeitos estariam se apropriando do patrimônio das instituições e fazendo doações entre eles, por meio de “laranjas”, com a compra de vários imóveis. Os levantamentos indicam que, em muitos casos, os suspeitos acabavam também por apropriar-se de construções mais luxuosos. As negociações teriam rendido cerca de R$ 6 milhões aos bandidos.

Pelo menos 17 pessoas estariam envolvidas no esquema criminoso. Durante as buscas, foram apreendidos documentos, computadores, pedras preciosas, cerca de R$ 52 mil em dinheiro, $ 7 mil euros e armas de fogo. Além de Teófilo Otoni, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Governador Valadares, Galileia e Pavão, nos vales do Mucuri e Rio Doce.

De acordo com o delegado Augusto Drumond, o cumprimento das medidas judiciais possibilitará o aprofundamento das apurações. “Os materiais apreendidos serão analisados para podermos concluir as investigações e verificar o efetivo envolvimento das pessoas que estão sendo investigadas e se há outros envolvidos ainda não identificados”, explica.

A operação contou com a colaboração de 107 policiais civis e 22 militares. O nome da operação faz uma referência ao sétimo mandamento que trata justamente do respeito aos bens alheios.

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